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Céu de Origami

Luiz Alfredo Garcia-Roza é sem dúvidas um dos meus autores favoritos. Me enchendo de orgulho por ser Brasileiro e ter uma obra tão incrivelmente boa. Sempre que eu consigo ler um livro dele é um prazer inestimável. 



Essa história... Uau!!!! Como em todos os livros dele, foi simplesmente impossível parar de ler até terminar. Essa história é super intrigante. E o Espinosa vai levar uma 'rasteira' nessa história. 
Vamos conhecer o Marcos Rosalbo, dentista, casado e com um nível de TOC que o faz seguir uma rotina todos os dias. Até que um fatídico dia, Marcos desaparece. Simplesmente some. E cabe ao detetive descobrir se Marcos desapareceu por vontade própria, foi sequestrado ou está morto. 
Essa história também nos apresenta o filho do Espinosa, Júlio. Confesso que aqui, o autor pecou um pouco ou talvez essa vinda do Julio seja esclarecida em um outro livro, porque embora os livros possam ser lidos independentemente, pelo que entendi eles tem sim uma ordem cronológica. Mas o Espinosa se questiona o tempo todo o Porquê do filho deixar de viver no exterior para querer trabalhar no Brasil. Pra mim, as dúvidas do delegado são perfeitamente plausíveis, maaaaas, ficamos sem uma resposta concreta. 
Enfim, voltando a narrativa geral, a história é daquelas que só o Garcia-Roza sabe contar com uma densidade psicológica, com personagens marcantes, com suspense na medida, ou seja, uma leitura pra lá de prazerosa e que a perspicácia de Espinosa é fundamental para a solução do mistério.







🔖 Ficha Técnica
Céu de Origamis 
Autor: Luiz Alfredo Garcia-Roza
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 260
Ficção Policial
Paperback|Brochura


"A imaginação transforma facilmente um jogo de luz e sombra na figura de um ladrão."
"Continuo achando que coincidência é o nome que damos a conexões cuja causa desconhecemos."
"[...] Dois estranhos que se queriam bem, e que não sabiam como praticar esse querer bem."
"O silêncio é mais assustador e misterioso do que as palavras."
"Uma conjectura, por mais plausível que seja, continua sendo conjectura."
"Como uma chuva de verão em pleno outono"












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